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sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Bargello, a tapeçaria está na moda


O Bargello é um ponto de tapeçaria (também conhecido como petit point). O seu nome provém das cadeiras encontradas no palácio do Bargello em Florença, que foram revestidas com este tipo de bordado. Tradicionalmente, o Bargello é feito em lã sobre uma talagarça em almofadas, poltronas e inclusive tapetes.

Almofada de Hello Bargello

Os desenhos tradicionais são muito coloridos, utilizam diferentes matizes duma mesma cor e os padrões mais comuns são os geométricos.


O Bargello também apresentam outros nomes como ponto húngaro ou bordado florentino. Em italiano o bargello é conhecido como ponto húngaro, pois os florentinos acreditam que esta técnica teve origem na Hungria. Embora as origens do Bargello sejam pouco claras porque não há muita documentação. Provavelmente apareceu entre os séculos XVII e XVIII.


O Bargello não se refere apenas à técnica, mas também aos motivos e à mudança de cores dos pontos com pontos verticais e a composição de cores para criar os motivos.

Nos anos 60 houve um renascimento desta técnica e ela entrou na moda. Agora há artista, como o norte-americano Hello Bargello, que fazem desenhos e combinações de cores modernos aplicando-os a novos suportes, como sacos, malas de computador, quadros... Também pode ser bordado em talagarça de plástico rígido.



















As linhas mais usadas são o algodão mate (Retors - 285 cores) ou lã (Lã Colbert - 390 cores). Vêm em meadas e estão disponíveis em várias cores. A linha não se separa em cabos, bordando-se diretamente.



O ponto é relativamente fácil de fazer, mas é necessário ter o cuidado de não saltar e contar bem os pontos para o desenho e o jogo de matizes apresentar o efeito desejado.



Fazer bargello é muito relaxante e hipnótico, quase terapêutico e o resultado é precioso. Já experimentou?

Se se interessa por tapeçaria, recomendamos-lhe esta publicação.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Divirta-se e aprenda com a DMC



No coração de Lisboa encontra-se um bonito e acolhedor espaço: a Academia DMC.

Aí ensinam todo o tipo de trabalhos com fios, desde bordados tradicionais e modernos até croché, tricô, passando pelo macramé, renda de bilros e costura criativa.

A aventura da Academia começou em 2010 numa pequena sala da baixa lisboeta e o êxito foi tal que em 2012 se instalou num local muito maior na Rua dos Douradores nº 11, fazendo esquina com a Rua da Conceição, rua muito conhecida pela quantidade de retrosarias onde se abastecer do material necessário.

A DMC é muito consciente de que realizar trabalhos com fios é altamente satisfatório porque incentiva a criatividade, mas também é uma agradável forma de socializar, de se relacionar e de realizar obras práticas e bonitas para vestuário ou para a casa.




Atualmente a costura criativa está na moda; na Academia DMC ensinam e orientam o trabalho que quer realizar e dão a oportunidade de conhecer outras pessoas com os mesmos interesses e, sobretudo, de se divertir e de se sentir bem.

Na Academia DMC as nossas formadoras credenciadas têm para si variadas opções. Escolha a que mais lhe agradar.

BORDADOS
Bordado geral
Bordado tradicional
Bainhas abertas
Ponto de cruz

CROCHÉ

RENDA DE GANCHO

TRICÔ

MACRAMÉ

TAPEÇARIA
Arraiolos
Rosa do Brasil
Ponto de cruz duplo (ponto do diabo)
Casa caiada
Meio-ponto

INICIAÇÃO AO PATCHWORK

RENDA DE BILROS

COSTURA

Para mais informações (horários, preços, inscrições, etc.)  contacte-nos através do tel. 961064025.

ACADEMIA DMC
Rua dos Douradores, 11 - 3º Piso - Sala 308
Lisboa



Esperamos por si!

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Entrevista a Esther Sandler, bordadeira australiana

 

Esther Sandler é uma jovem designer australiana residente em Melbourne, que, com o nome artístico Togetherness Design, cria peças em ponto de cruz e tapeçaria originais e cheias de cor. 
Não se considera uma especialista em bordado, mas adora sentar-se com uma caneca de chá quente e embarcar num novo projeto. Entrevistámo-la para nos explicar como trabalha e o que a levou a bordar. Quem disse que os jovens já não bordam?


Quando e porque começou a bordar?
Quando era pequena, a minha mãe gostava muito de costura e tricô e costumava fazer a roupa para mim e para a minha irmã. Ela ensinou-me a coser à mão, quando eu tinha 6 anos e assim começou a minha paixão pelas linhas e agulhas.



Como é que aprendeu a bordar?
A minha mãe ensinou-me alguns pontos simples, juntamente com o ponto de cruz e o ponto lançado de tapeçaria. Coloquei em prática tudo o que aprendi, cosendo e bordando roupas para o meu animal de estimação: um coelhinho. Aos 20 anos entrei num concurso de bordado, que fazia parte dum curso de design e aprendi mais alguns pontos. Estava fascinada com o processo de criar uma imagem, utilizando pontos como outra ferramenta de desenho.


Vimos que desenha e borda imensas coisas criativas. O que começou primeiro?
Em pequena adorava desenhar e a aula de Arte era a minha preferida na escola. Mas também gostava de aprender qualquer técnica de trabalhos manuais na escola, isso permitiu-me aprender diversas técnicas, incluindo o bordado. 



Trabalha em tapeçaria e ponto de cruz. Utiliza outros pontos ou técnicas?
No passado quando estava a experimentar o bordado, pratiquei muitos pontos, como o ponto de cadeia, o ponto cheio e o ponto de espiga, mas devo dizer que não sou nenhuma especialista nesses pontos. Mas adoro o ponto de nó e nos meus projetos mais recentes trabalhei as texturas com este ponto.


Como é o seu processo desde a ideia até ao bordado final?
Tento fazer alguns esboços no papel primeiro e planifico o bordado antes de começar. Isto leva-me algum tempo, mas acho que o trabalho assim torna-se mais simples. Crio os meus desenhos de tapeçaria no computador e acrescento depois o quadriculado para saber o número exato de pontos, que preciso. Assim consigo ter uma ideia de como ficará o meu desenho final.


O bordado para si é mais uma ferramenta para desenhar?
Sim, completamente! Acho que é uma forma mais tridimensional de desenhar, uma vez que podemos comunicar através da textura, material e cor que escolhemos. Adoro o calor e a humildade estética, que tem uma imagem bordada e o facto de o bordado ser um processo lento, ao qual temos de dedicar tempo!



Que tipo de linhas utiliza?
Uso principalmente o fio Mouliné DMC na maioria dos meus trabalhos: nas minhas joias de ponto de cruz e noutros motivos bordados. Uso também a lã Colbert da DMC nos meus trabalhos de tapeçaria.



Obrigado Esther, adorámos conhecê-la! Se quiser ver mais dos seus trabalhos, consulte o seu blogue, loja online ou o Facebook.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Academia DMC


Gosta de lavores? Gostava de aprender várias técnicas? Então inscreva-se nos cursos da Academia DMC e inicie ou aperfeiçoe a sua técnica preferida com as nossas experientes formadoras.
Na Academia DMC são abordados diferentes conteúdos à sua escolha, pode optar pelo bordado tradicional, croché ou trabalhos mais elaborados como a renda de bilros ou a costura criativa.

As técnicas lecionadas são as seguintes:

BORDADOS:
- Bordado geral
- Bordado tradicional
- Bainhas abertas
- Ponto de cruz

CROCHÉ E TRICÔ

RENDA DE GANCHO

MACRAMÉ

TAPEÇARIAS
- Arraiolos
- Rosa do Brasil
- Ponto de cruz duplo (ponto do diabo)
- Casa caiada
- Meio-ponto

INICIAÇÃO AO PATCHWORK

BILROS

ARTES DECORATIVAS

COSTURA






Situada na baixa de Lisboa, a Academia DMC reúne excelentes condições para a prática de lavores, com excelente acessibilidade de transportes públicos (metro, elétrico e autocarros da Carris).
Aproveite os seus tempos livres na Academia DMC e torne-se uma especialista em lavores!
Visite-nos na Rua dos Douradores, nº 11 - 3º Piso, Sala 308, Lisboa (na esquina da rua das retrosarias).

Para mais informações contacte-nos para os Nos 93 327 38 52 ou 96 106 40 25.



 Os nossos horários são os seguintes, incluindo o pós-laboral:

Segunda-Feira:
- 10h - 12h30
- 15h - 17h30
Quarta - Feira:
- 15h - 17h30
- 17h - 19h30
Sexta-Feira (Bilros):
- 10h - 12h30 e 13h30 – 16h
Sábados:
- 10h - 12h30
- 14h - 16h30 (Costura)

Venha aprender connosco e traga as suas amigas!




quinta-feira, 4 de julho de 2013

Entrevista a Nicole Gastonguay, artista de meio-ponto


Nicole Gastonguay é uma artista americana, que vive em Nova Iorque e trabalha como designer gráfica num editoria, mas as suas verdadeiras paixões são o croché e a tapeçaria.


As suas peças de tapeçaria são tridimensionais e Nicole criou toda uma coleção de objetos quotidianos como uma garrafa de leite, um frasco de picles ou um hambúrguer em croché e meio-ponto. É um trabalho muito original, não existindo muitos artistas a trabalhar desta forma. Impressionados com o seu trabalho, entrevistámo-la.

Quando começou a fazer trabalhos manuais?
Sempre fui uma pessoa muito “mãozinhas”. Lembro-me de em pequena admirar a minha avó, enquanto fazia tapetes entrelaçados. Eu era muito pequena para o fazer, por isso a minha avó comprou-me um kit de tapeçaria para crianças. Adorei!


Agora já adulta faz bonecos, como começou?
Eu sabia que queria fazer bonecos tridimensionais com lã. Como designer gráfica trabalho todo o dia com o computador e por isso sentia falta de fazer coisas com as mãos. Depois de algumas tentativas falhadas de aprender tricô, comprei um livro que se chama "Croché para Totós" (título original em Inglês "Crochet for Dummies"), onde aprendi a fazer ponto de cadeia, ponto baixo e a trabalhar em redondo. Tentei seguir os modelos de amigurumi, mas o objeto final era sempre o mesmo. Queria que as minhas criações fossem diferentes.

Inventa os seus modelos ou improvisa?
Um pouco dos dois, mas é muito de improviso e raramente anoto.


Vimos que combina tapeçaria e croché. Já pensou experimentar outra técnica? Qual é a sua favorita?
Ambos têm as suas vantagens e os seus inconvenientes. Os trabalhos em croché são mais rápidos que em tapeçaria, no entanto é mais fácil fazer um trabalho cheio de irregularidades, se não se tiver muita prática. A tapeçaria é mais regular e limpa, embora seja mais lenta. Gostava de aprender mais pontos de croché e de tapeçaria para ampliar as minhas possibilidades.


Normalmente utiliza um ponto em tapeçaria. Já experimentou mais algum?
Uso exclusivamente o meio-ponto e às vezes o ponto de cruz. Quero experimentar outros pontos como o ponto escocês, especialmente quando tenho que preencher áreas muito grandes.

É muito difícil encontrar objetos tridimensionais em tapeçaria, como os que faz. Já vimos em algumas revistas dos anos 70, mas como lhe ocorreu esta ideia? Que tipo de suporte utiliza?
Eu vi as revistas dos anos 70 e são muito engraçadas! Como suporte utilizo uma rede de plástico para malha tamanho 7 e corto-a nas formas que quero. Fiz muitas provas até chegar ao suporte ideal.


Existe algum suporte ou material que gostasse de experimentar?
Acabo de começar a utilizar um núcleo de espuma dentro dos bonecos para fazer peças mais complicadas. Antes só utilizava enchimento para preencher, mas tinha problemas para conseguir a forma exata que queria.


As suas obras têm sido expostas em galerias de arte?
Sim, em Los Angeles e Nova Iorque.

Fá-lo por diversão ou também vende as suas obras?
As duas coisas, antes vendia eu mesma as minhas peças e agora fazem-no as galerias de arte.


Qual é o seu próximo projeto?
Atualmente trabalho muito com ilustração. Comecei a combinar as duas técnicas. Em croché faço várias formas, que depois depois de digitalizar, manipulo no computador. Desta forma tenho muito mais flexibilidade para criar objetos sem ter de construir um esqueleto elaborado. Os artistas digitalizam os seus esboços há anos. É lógico que o próximo passo seria experimentar isso. Embora tenha a certeza que o computador não me vai tirar tempo para continuar a fazer os objetos, de que eu gosto e à mão.

Parabéns Nicole! Gostamos muito das suas combinações das duas técnicas e muito obrigado por nos conceder esta entrevista. Pode ver mais no site da Nicole Gastonguay. Se se quer iniciar na técnica de tapeçaria, encontra aqui a informação necessária.



sexta-feira, 22 de março de 2013

Entrevista a Cresus, a rainha da tapeçaria no Japão


Haruhi é uma rapariga japonesa muito criativa com uma grande paixão por tapeçaria, apesar de também dominar a arte do croché e do tricô na perfeição. Assina sob o nome artístico de Cresus e tudo o que faz é delicado e com grande personalidade. 
Falámos com ela para nos contar a origem da sua paixão por tudo o que é feito à mão, o seu método de trabalho e os seus próximos projetos.


Pode-nos explicar um pouco quem está por trás de Cresus?
Sou de Tóquio e estudei design industrial e algumas das minhas grandes paixões são a tapeçaria, o croché e o tricô. O meu trabalho é influenciado pelo meu pai que era pintor. A minha fonte de inspiração são as recordações de infância.


Usa muitas técnicas (tapeçaria, croché, tricô...). Como aprendeu?
Quando estava na escola primária, a minha mãe ensinou-me todas estas técnicas. Ela era professora de economia caseira. Também aprendi muito com um livro do artista americano Kaffe Fassett.


Qual é a sua técnica favorita? Porquê?
Gosto muito de bordar meio ponto em tecido Aïda, porque é muito pictórico e de certa forma industrial e automático.


Como cria os seus modelos? Qual é o processo?
Por vezes desenho os modelos diretamente no tecido e outras vezes preparo-os no computador. Têm sempre uma escala de 5:5.


Em que suportes costuma bordar? Existe algum em especial que gostasse de experimentar?
Utilizo bastidores em madeira para pintura a óleo. Quero um muito muito grande para bordar em Aari (uma técnica de bordado típica duma zona da Índia).


Qual é o seu ponto favorito?
O meu ponto favorito é o meio ponto ou petit point, típico da tapeçaria. É um ponto muito fácil de fazer e com um acabamento uniforme e bonito.



Uma almofada em tapeçaria.

Já tentou realizar objetos tridimensionais em tapeçaria ou trabalhos de grande dimensão?
Estou neste momento a trabalhar numa obra de grande dimensão para uma exposição coletiva. Espero mostrá-la em breve.


As peças de croché de Haruhi parecem-nos também muito bonitas e originais.



Qual o seu próximo projeto?
O meu próximo projeto será uma série de individuais em tapeçaria, são em forma de quadrados de 20 cm. Mostro-os, assim que estiverem prontos!


Haruhi atreveu-se até a criar tapetes!

Muito obrigado Haruhi por nos conceder esta entrevista! O seu trabalho inspirou-nos muito. Não há muita gente a trabalhar a tapeçaria de forma tão criativa.
Se quer saber mais sobre a obra de Haruhi, visite o seu site ou Flickr. Se tem curiosidade sobre a técnica de tapeçaria, visite este link.

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