A iniciativa conta com mais de uma dezena de adeptos "desde miúdas novas, que nunca aprenderam tricô e que querem aprender, até senhoras de 60 anos que já sabem e que estão a retomar o processo", afirmou à Lusa Filipa Alves, uma das dinamizadoras.
Esta é já a quarta iniciativa da “Guerrilha da Agulha”, que pretende alertar para a pouca frequência dos espaços públicos, bem como “provocar e fazer pensar”. Para o projeto foram escolhidas expressões perfeitamente atuais. “É como se a história fosse cíclica." explicou Filipa Alves.
Poderá ler-se "A luta continua.", "Vemos, ouvimos e lemos. Não podemos ignorar." de uma canção de intervenção escrita por Sophia de Mello Breyner entre outras expressões, que "estranhamente fazem sentido hoje", como "Isto é só fumaça." ou "Calma, que o povo é sereno!” por Pinheiro de Azevedo.
Esta guerrilha é também conhecida pelos seus movimentos de “yarnbombing”, que segundo a sua responsável se equipara ao grafíti “mas com tricô e croché em vez de tinta”, de forma a “embelezar as cidades, que normalmente estão cobertas de betão”.
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